Real Irmandade de NSSSS

Atividades

     COMEMORAÇÕES EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE    = 2023 =

FESTIVIDADES EM LOUVOR DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE E DE SÃO SEBASTIÃO 

Além da Procissão solene que decorre no primeiro domingo de maio e que encerra as festividades, têm lugar na semana anterior diversas cerimónias religiosas, das quais se destacam a investidura da imagem de Nossa Senhora e a colocação da coroa, a eucaristia dedicada a São Sebastião, a Santa Unção a doentes e idosos e, na noite de sábado e véspera do principal dia festivo, a Procissão das Velas.

 


Cerimónia da Investidura da Nossa Senhora da Saúde e a Colocação da Coroa

A investidura é uma tradição que remonta ao século XVII, quando as rainhas ofereciam vestidos e mantos nupciais à imagem de Nossa Senhora, como testemunha um dos mantos oferecido pela Rainha Maria Ana de Áustria, esposa do Rei D. João V, conservado na Capela.

 

 

 

 

 


A secular procissão de Nossa Senhora da Saúde

 A procissão de Nossa Senhora da Saúde é a mais antiga de Lisboa e realiza-se desde o reinado de D. Sebastião, continuando a atrair milhares de pessoas reunidas no culto a Nossa Senhora da Saúde ou, simplesmente, pela tradição de se assistir a um dos eventos mais tradicionais de Lisboa. A procissão saiu à rua pela primeira vez a 20 de abril de 1570 e durante séculos era realizada no mês de abril, contando com a presença dos monarcas.

A presença habitual do Presidente da República retoma uma tradição importante sobre a participação dos principais responsáveis da Nação e dos seus familiares.

A presença do Rei D. Carlos, e da Rainha sua esposa, ficou registada em diversas fotografias, tal como a participação do Infante D. Afonso que, sendo oficial de Artilharia, marcava presença todos os anos na procissão, acompanhado por muitos oficiais da mesma Arma.

Além do seu carácter religioso e formal, esta foi sempre a procissão mais popular de Lisboa, muito ligada ao povo da Mouraria, através de laços culturais e sociais muito fortes,  junto daquela comunidade. Não há outro caso assim, no que respeita à participação da população nas procissões de Lisboa. Esta é a procissão que Amália Rodrigues eternizou no fado “Há festa na Mouraria” e que reúne centenas de militares dos três ramos das Forças Armadas, Guarda Nacional Republicana, agentes da Polícia de Segurança Pública, bombeiros e outros agentes.

Atualmente, além da imagem da Senhora da Saúde, a procissão incorpora os andores de Santa Ana, do Santo António, de São Sebastião, de Santa Bárbara e ainda a curiosa imagem de São Jorge a cavalo, num percurso que se inicia no Largo do Martim Moniz, passando pela Rua do Benformoso, Largo do Intendente, Avenida Almirante Reis, Rua da Palma, Rua Dom Duarte, Praça da Figueira, Rua dos Condes de Monsanto, Poço do Borratem e Rua do Arco do Marquês de Alegrete, e terminando no Largo do Martim Moniz, na capelinha dos artilheiros.

Depois de um interregno de 3 anos devido à pandemia da COVID-19, em 2023 retomou-se a tradição secular de uma das procissões mais genuínas e antigas da cidade. Ao longo da sua história, só por três ocasiões a procissão não saiu às ruas de Lisboa, sendo interrompida, por breves anos, com a implantação da República, a Revolução de Abril de 1974 e, mais recentemente, com a pandemia.

“DIA DO IRMÃO”

O Dia do Irmão foi instituído no dia 13 de março de 2005, no espírito das comemorações do V Centenário da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde e de São Sebastião, constituindo-se, desde então, como uma data de especial significado, através da qual se pretende promover a amizade e a concórdia entre os Irmãos e, bem assim, reforçar a unidade e a paz na Irmandade, segundo os princípios cristãos.

Todos os anos a Real Irmandade apela aos seus Irmãos para se juntarem, em local a designar, num momento de intercâmbio e de partilha de experiências de vida.

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